A Polícia Civil do Rio Grande do Norte trata como latrocínio — roubo seguido de morte — o crime que vitimou o empresário paraibano Sérgio Leandro de Almeida Borba, de 47 anos. O corpo da vítima foi encontrado parcialmente carbonizado em uma área de Baía Formosa, litoral potiguar, segundo informações divulgadas nesta semana pelo órgão de investigação.
O caso ganhou novos desdobramentos após a prisão de três suspeitos, localizados no município de Sobrado, na Paraíba. A captura ocorreu depois de monitoramento realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que repassou os dados à Polícia Civil. As detenções foram efetuadas por equipes da Paraíba em parceria com policiais potiguares, que conduzem o inquérito.
Dinâmica da investigação
Desde o achado do corpo, a linha de investigação mais forte apontou para o latrocínio. De acordo com os investigadores, a hipótese de roubo está sustentada por indícios coletados no local do crime e pelo comportamento dos suspeitos após deixarem o Rio Grande do Norte. Conforme os policiais, o trio saiu do território potiguar logo depois do homicídio e percorreu estradas federais até cruzar a divisa estadual, o que motivou o acompanhamento da PRF.
Os detidos foram encaminhados à delegacia de plantão e permanecem à disposição da Justiça. Ainda não foram divulgados detalhes sobre o que teria sido levado da vítima ou eventuais objetos recuperados durante a operação. A identidade dos suspeitos também não foi informada oficialmente.
Exames periciais
A Polícia Científica do Rio Grande do Norte realizou perícia no local onde o corpo foi encontrado para determinar as circunstâncias exatas da morte e confirmar se houve tentativa de ocultação do cadáver por meio do fogo. Amostras foram recolhidas para exames complementares, e o resultado deve subsidiar a conclusão do inquérito.
Familiares do empresário prestaram depoimento e aguardam o avanço das investigações. O delegado responsável não definiu prazo para o término do procedimento, mas reforçou que outras diligências, inclusive buscas por testemunhas e análise de câmeras de segurança, continuam em andamento.
O caso segue sob sigilo até que todas as etapas investigativas sejam concluídas.
Com informações de Paraibaonline



