O presidente estadual do PSD na Paraíba, Pedro Cunha Lima, voltou a defender a coesão do bloco oposicionista nas eleições de 2026. A manifestação ocorreu nesta terça-feira (21), dias depois de o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, confirmar filiação ao MDB, movimentação que reconfigurou o cenário político local.
Apelo pela unidade
Em entrevista à imprensa, o ex-deputado federal relatou ter dialogado com aliados para manter o grupo unido. “Tenho conversado com muita gente da base e feito um esforço para que a nossa unidade seja preservada”, declarou.
Desigualdade na disputa
Pedro afirmou que a oposição enfrenta “uma disputa desigual” contra a estrutura do Governo do Estado. Ele recordou a eleição passada, quando, segundo afirmou, perdeu não para um candidato específico, mas para “uma máquina” administrativa.
Crescimento do bloco
Ao avaliar o momento político, o dirigente do PSD disse perceber “crescente significativa” do campo oposicionista. Segundo ele, esse fortalecimento reforça a necessidade de união entre potenciais candidatos, como o senador Efraim Filho (União Brasil) e o próprio Pedro Cunha Lima.
Primeiro turno sem candidatura única
Para o ex-parlamentar, a oposição não está obrigada a lançar uma chapa única já no primeiro turno. “Quem precisa juntar todo mundo logo de início é o governo. Em uma eleição de dois turnos, é comum a oposição ter mais de um nome”, observou.
Imagem: Paraibaline
Diversidade ideológica como força
Ele ressaltou ainda que a variedade de correntes presentes no bloco – “da direita à esquerda” – amplia a capacidade de diálogo com o eleitorado.
Compromisso para o segundo turno
Indagado sobre possíveis rachas, Pedro considerou naturais as disputas internas, mas destacou ser “fundamental” manter a coerência no segundo turno. “Quem não avançar precisa permanecer no mesmo lado, algo que não aconteceu em 2022”, concluiu.
Com informações de Paraíba Online



